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Covid-19 – OMS em missão à China para investigar a origem da pandemia

Há muito hostil a esse tipo de investigação, a China concorda em hospedar uma missão internacional em janeiro para investigar as origens da epidemia de COVID-19.

As autoridades chinesas se opuseram firmemente a pedidos de investigação internacional sobre as origens do coronavírus, que consideram hostis, mas permaneceram abertos a uma investigação da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Ainda não está claro se os investigadores da OMS irão viajar para Wuhan, onde o vírus foi detectado pela primeira vez.
“A OMS está em contato com a China e está discutindo as viagens da missão internacional ao país”, disse Babatunde Olowokure, chefe de emergências na região oeste do Pacífico, em entrevista coletiva.

Os Estados Unidos, que acusaram a China de ocultar a escala da epidemia, pediram uma investigação “transparente” sob a liderança da OMS e criticaram seus termos, o que permitiu aos cientistas chineses fazer a primeira fase de pesquisas preliminares.
A televisão pública chinesa sugeriu que o vírus já existia no exterior antes de ser descoberto em Wuhan, dizendo que sua presença foi detectada em embalagens de produtos congelados e publicações científicas notaram que o vírus já estava circulando no mundo. Europa no ano passado.
Babatunde Olowokure disse que as datas exatas da visita da missão à China dependerão dos “resultados de uma série de testes preliminares”, sem dar mais detalhes.

A epidemia sob controle

A China identificou 7 novos casos confirmados de contaminação por coronavírus nas últimas vinte e quatro horas, informaram as autoridades de saúde na quinta-feira.
Em nota, a Comissão Nacional de Saúde esclareceu que todos os casos diziam respeito a pessoas que chegavam do exterior.
De acordo com dados da comissão, 86.777 casos de contaminação foram confirmados na China continental.
A epidemia de coronavírus causou 4.634 mortes no país. Nenhuma morte adicional foi relatada quinta-feira.

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