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EXCLUSIVO – A descobrir no domingo no L’Indépendant, a entrevista com Jean Castex

Essa é a resposta que diz muito sobre Jean Castex. Os políticos, e portanto ele, deveriam ser vacinados primeiro para mostrar o caminho? “Teria me tentado pela exemplaridade mas não gostaria que fosse interpretado como um privilégio”.

Tomar decisões difíceis, aparentar ser o pai chicote, o rigorista, aquele que decide na direção de maior número não lhe traz nenhum problema. Mas aparecer para quem está aí para se ajudar, não! Ele está lá para se dedicar. Em qualquer caso, é esta imagem que o actual Primeiro-Ministro quer deixar de um implacável e devotado “servidor do Estado”. Mais importante, aliás, do que aos olhos dos outros, é assim que ele se vê com total sinceridade.

O período que ele está passando, como tal, a altura. Um pouco atordoado com a polêmica e as críticas descontroladas, ele está convencido de que é apenas a espuma de uma onda que ele deve enfrentar em pé. Ele agüenta assim, alimentando-se do apoio dos que estão na linha de frente e da crença de que o tempo fará justiça a ele por cumprir seu dever na tempestade. No inferno de Matignon, no centro da crise de saúde, em face das pesquisas ruins, ele viu seu ministério como um deleite sacrificial.

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