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C1: Paris SG vence o Manchester United (3-1) e avança para as oitavas de final

O Paris SG, embora dominado, conseguiu a façanha de vencer em campo do Manchester United (3 a 1) nesta quarta-feira com uma dobradinha de Neymar, para dar um grande passo rumo à fase eliminatória da Liga dos Campeões.

Ele flutuou como um ar de Lisboa no Noroeste da Inglaterra. O capitão Marquinhos, bicampeão da “Final 8” portuguesa, voltou a golpear quando mais importava.
Com um gol cheio de oportunismo (69º), o brasileiro virou um time que caminhava para um colapso enorme, enfrentando os dominantes Mancuniens.
O resultado foi uma sucessão de acontecimentos a seu favor, com este sucesso que o caracterizou em agosto: expulsão de Fred (70º), saída careta de Marcus Rashford (74º), e principalmente o 3-1 de Neymar (90º + 1).
Se não for uma final que está no fim, os parisienses poderão se contentar com a passagem para o dia 8 que um empate contra o Basaksehir Istambul na terça-feira será suficiente para embolsar.
Um sucesso contra os turcos, já eliminados, oferecerá até o primeiro lugar.

PSG sofreu

Maltratado depois de duas derrotas nos primeiros três dias e criticado pelo decepcionante nível de jogo nas últimas semanas, dominado pelos ingleses em Old Trafford, o PSG resistiu a todas as tempestades para continuar a sonhar.
Se ele ainda flutua com sua fantasia de vice-campeão europeu, deve exibi-la novamente nesta primavera.
É aí que reside o essencial, no final de uma noite em que Kylian Mbappé acorrentou um 8º encontro consecutivo da C1 sem marcar, e Angel di Maria passou todo o jogo no banco, na sequência de uma decisão sem precedentes do seu treinador Thomas Tuchel.
O Paris ainda estava muito nervoso, Neymar também mostrou seus limites físicos no segundo tempo, e sem a ajuda do travessão, por um lance de Edinson Cavani (57º), ou a vitória no gol de “Marqui”, o balanço seria têm sido bem diferentes.
Mas no “Teatro dos Sonhos”, os parisienses fizeram da anunciada tragédia, a demonstração de sua grande força mental.
A noite tinha começado perfeitamente para o finalista que estava saindo, que ergueu o cursor ao auge de seu status. Intensidade, disciplina, eficiência, posse … Os homens de Tuchel colocaram tudo o que foram acusados ​​de perder nas últimas semanas.

Cavani encontra o bar

A abertura do placar rápido de Neymar recompensou as boas intenções (6º). “Ney” ocorreu depois de um ataque desviado de Mbappé para enganar David de Gea e dar forma às suas aspirações de sucesso no teatro mancuniano.
Mas um fato do jogo foi o suficiente para inviabilizar o TGV azul e vermelho. A cabeçada de Fred sobre Leandro Paredes (21), que rendeu ao brasileiro o cartão amarelo após consulta à videoconferência, soou ao PSG, que exigia a expulsão.
Nervoso, sem bola, Paris tinha a mão trêmula quando chegou a hora de dar o golpe de misericórdia. O seu bloqueio começou a recuar, a ponto de ser o seu próprio jogador, Danilo Pereira, quem desviou o remate de Marcus Rashford (32º) para o golo. Um verdadeiro símbolo.
O Manchester recuperou o controle do jogo, mas tremia quando chegou a hora de desferir o golpe final. Anthony Martial (49º) e Cavani, cujo lob acertou na barra (57º), fizeram o break point.
O gol de Marquinhos, que mandou para De Gea uma bola bagunçada na área, foi uma reviravolta, mas definitiva. O 3-1 de Neymar, após contra-ataque, oferece um placar quase lisonjeiro para um time que tem sofrido, mas que, na noite desta terça-feira, continua respirando.

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