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Conflitos violentos entre estudantes do ensino médio e a polícia em Compiègne, 4 prisões

Cerca de cinquenta alunos do ensino médio na manhã de segunda-feira, 9 de novembro, se opuseram à polícia em frente ao colégio Mireille-Grenet, nos arredores de Compiègne (Oise). Tiros de morteiro estouraram e um carro da polícia foi saqueado, enquanto quatro pessoas foram presas.

Os confrontos ocorreram na manhã desta segunda-feira em frente a uma escola secundária em Compiègne, relata Europe1. A polícia foi repreendida e um bombeiro ficou levemente ferido. A calma voltou no final da manhã em frente a este estabelecimento bloqueado para protestar contra o protocolo de saúde em face da Covid-19.

Tudo começou com um incêndio na lata de lixo por volta das 7h15, em frente à escola, em um bairro considerado sensível. A polícia foi então chamada. “Eu entrei e comecei a ver a fumaça e o fogo”, disse o estudante Chirstopher, saindo do ônibus. “Eu vi gente que jogou projéteis na polícia. De um lado, estavam todos os alunos saindo dos ônibus e do outro, estavam os bombeiros e as forças. Ordem. Foi tenso”.

?? FLASH – Conflitos entre policiais e estudantes do ensino médio ocorreram paralelamente a uma #blade na escola Mireille Grenet em #Compiegne. Um carro da polícia foi alvejado. (cookies) # COVID19 # COVID19Francepic.twitter.com / xXoOW1myT5

– Mediavenir (@Mediavenir) 9 de novembro de 2020

4 suspeitos presos

No total, cerca de cinquenta jovens enfrentaram a polícia. O portão da escola também foi incendiado apesar do uso de gás lacrimogêneo para dispersar a multidão. Jovens que também saquearam um carro da polícia, onde um colete à prova de balas e dois capacetes foram roubados. Quatro suspeitos já foram presos. Os alunos do ensino médio ainda presentes em frente ao estabelecimento ao meio-dia falavam sobre uma passeata de protesto contra o protocolo de saúde, pouco respeitado no estabelecimento segundo eles. Esses alunos que eles próprios reconhecem uma forma de contradição: durante os confrontos, os rompedores do ensino médio se reuniam sem nenhum respeito pelos gestos de barreira.

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