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P.-O. – Vice-diretor atacado em Rivesaltes: “Ele circulou pelo colégio como um leão em uma gaiola”

A assistente principal do colégio de Rivesaltes, vítima de um violento soco no rosto em frente ao estabelecimento nesta terça-feira, 29 de setembro de 2020, na saída das aulas por um dos pais de um aluno, explica ter tentado em vão acalmar o agressor.

Colete em volta do pescoço, da parte do colégio de Rivesaltes (que não quer que sua identidade seja divulgada), viu novamente nesta sexta-feira, 2 de outubro de 2020, seu suposto agressor no tribunal de Perpignan. Tempo suficiente para alguns minutos, visto que a audiência foi adiada (ver caixa). Três dias depois dos fatos ocorridos diante de inúmeras testemunhas, inclusive de vários agentes da polícia municipal, o deputado titular retomou o fio da história como a vivia. “Por volta do meio-dia, uma das nossas recepcionistas vê duas pessoas no hall de entrada da faculdade, a mãe está por trás e na hora, ela pensa que está lidando com dois alunos e diz para eles ‘O que vocês dois estão fazendo aqui Ele se vira furiosamente e responde ‘Você está falando assim comigo?’ ” Segundo a deputada titular, esta teria apavorado imediatamente – “Ela sentiu alguém violento” – e teria intervindo um supervisor. O pai dos alunos então o agrediu, repreendendo “Você e sua namorada falaram comigo como uma criança!” O tom seria então levantado e o pai de dois alunos educados no estabelecimento teria saído ameaçando voltar para a batalha. Obviamente, a equipe docente levou a ameaça a sério, até porque o supervisor teria visto o homem irado novamente “às 13h, 14h e 16h”, relata a testemunha. “Ele estava girando como um leão em uma gaiola”, comenta.

Eu jogo rúgbi, peso 100 kg, mas não vi nada chegando

“Procuramos saber quem era, começando pela identificação de um dos filhos e com o diretor, informei a gendarmaria para ter certeza de sua presença para garantir a saída das aulas às 17h”, continua o quadro. Mas às 16 horas, o homem foi localizado “em um beco adjacente”. “O supervisor estava obviamente com medo, o homem estava procurando por ele. Então eu saí para discutir com os policiais municipais que pareciam saber o nome dele. Ele estava com o filho, eu queria acalmar a situação”, relata a equipe do a Educação Nacional. Acreditando que “não havia motivo para ele subir nas torres”, o executivo quis comentar. “Mas eu nunca fui capaz de dialogar. Por 2 ou 3 minutos ele ficou com raiva. Ele me disse ‘Se você mora lá, não será difícil te encontrar’ e ele me culpou. Agitar minhas mãos quando Falei. Então, em sinal de apaziguamento, coloquei as mãos nos bolsos. “Seria nesse momento que o agressor acertaria um tiro direto no rosto. “Eu jogo rúgbi, peso 100 kg, mas não vi nada”, admite o deputado titular que caiu no chão.

Libertado da prisão em maio e mantido sob custódia por causa de um “registro acusado”

Rivesaltais, 46, separado e pai de três filhos, processado por violência contra um encarregado de missão de serviço público seguida de interrupção temporária do trabalho de 5 dias, foi intimado para comparecimento imediato nesta sexta-feira, 2 de outubro. Até que o advogado recém-nomeado possa preparar sua defesa, o adiamento da audiência foi marcado para 30 de outubro. Seu advogado, nomeado, tentou em vão na sexta-feira convencer os juízes a colocá-lo “sob o mais estrito controle judicial possível”. Mas a ficha criminal do acusado funcionou contra ele. O procurador pediu que fosse mantido em prisão preventiva, lembrando que este último, libertado da prisão em 22 de maio, foi condenado em 2015 a 10 anos de prisão pelo tribunal dos Pirineus Orientais por violência contra seu vizinho. resultou em deficiência permanente. “Os factos são gravíssimos”, exigiria o representante do Ministério Público, insistindo nas “7 condenações” de que foi objecto ao longo do seu percurso “das quais 4 por violência”, nomeadamente do cônjuge. “O desejo de acerto de contas também foi claramente manifestado sob custódia policial”, frisou, pedindo que “seja eliminado qualquer risco de pressão sobre as testemunhas ou sobre a vítima”. Não surpreendentemente, a continuação da detenção foi finalmente pronunciada, assim como um exame psiquiátrico ordenado até 30 de outubro.

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